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MPAL denuncia dois por homicídio triplamente qualificado no interior de Alagoas

Por Redação com Assessoria 08/03/2024 15h03 - Atualizado em 08/03/2024 16h04
Ministério Público Estadual de Alagoas - Foto: Ascom/MPAL

Pela acusação da prática de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa de Danilo dos Santos Oliveira, o Ministério Público apresentou denúncia contra duas pessoas. O crime ocorreu no dia 6 de janeiro deste ano, na cidade de São José da Tapera, interior de Alagoas.

“O caso teve repercussão nacional, e o acusado está foragido até hoje. Inclusive, pedimos à população que, caso tenha alguma pista, não deixe de acionar as autoridades”, ressaltou o promotor de Justiça Fábio Bastos.

De acordo com o Bastos, um deles estava bebendo com amigos em casa, quando se desentendeu com seu tio. Um tempo depois, outro familiar da vítima, Dorival, chegou ao local em carro conduzido por José Nilton, que é policial militar em Sergipe.

Segundo o MPAL, o policial militar passou a agredir a vítima com coronhadas. O acusado fez cinco disparos com arma de fogo, resultando na morte de Danilo. O outro foi preso em flagrante, e Dorival fugiu foi capturado posteriormente.

O PM acusado é pai de Leandro Pinheiro Barros, que também é acusado de ser autor de outro crime ocorrido em São José da Tapera, em frente ao fórum, relembra o promotor de Justiça. O feminicídio ocorreu em junho de 2023, vitimando Mônica Cristina Alves Barros, com quem Leandro era casado.

Conforme o inquérito policial, Leandro e a vítima estavam em uma festa junina, quando apareceu Carlos Antônio, pai de Mônica. Ele a elogiou, o que teria provocado ciúmes no acusado, que deu um tapa no rosto de Carlos Antônio. A mulher passou a discutir com o marido, que a deixou sozinha na festa.

Depois, ela retornou para a sua residência. Ao encontrar Leandro, passaram a discutir. Foi quando o acusado efetuou um disparo com arma de fogo contra Mônica, tirando a sua vida. O promotor de Justiça Fábio Bastos pede para que a população ajude o poder público a encontrar o homem, que se encontra foragido.