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Federação inglesa acusa Paquetá de tentar manipular mercado de apostas

Por Redação com Agência Brasil 25/05/2024 18h06 - Atualizado em 25/05/2024 18h06
Lucas Paquetá marcou o gol da Seleção - Foto: Nelson Almeida/ AFP

O meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham (Inglaterra) e da seleção brasileira, foi acusado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA) de tentar intencionalmente receber cartões em partidas do seu time para manipular o mercado de apostas, afirmou a entidade que comanda o futebol inglês em comunicado.

“É alegado que ele [Paquetá] buscou influenciar diretamente o progresso, condução, ou qualquer outro aspecto e ocorrência dessas partidas ao intencionalmente buscar receber um cartão do árbitro com o propósito impróprio de afetar o mercado de apostas de maneira que uma ou mais pessoas lucrassem com apostas”, disse a FA em comunicado na última quinta-feira (23).

De acordo com a entidade, as supostas violações teriam ocorrido nas partidas do West Ham contra o Leicester City (em novembro de 2022), contra o Aston Villa (em março de 2023), diante do Leeds United (em maio de 2023) e no duelo contra o Bournemouth (em agosto do ano passado).

Segundo o comunicado da FA, Paquetá tem até 3 de junho para responder às acusações.

Em sua conta no Instagram, Paquetá afirmou estar “extremamente surpreso e chateado” com a decisão da federação inglesa de acusá-lo e negou irregularidades.

“Cooperei com todas as etapas da investigação e forneci todas as informações que pude durante esses nove meses. Nego as acusações na íntegra e lutarei com todas as minhas forças para limpar meu nome. Devido ao processo em andamento, não fornecerei mais comentários”, escreveu o jogador.

Questionada, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não tinha um posicionamento de imediato a respeito da situação do jogador, que foi convocado pelo técnico Dorival Júnior para defender a seleção brasileira na Copa América, que será disputada nos Estados Unidos entre 20 de junho e 14 de julho.

Paquetá chegou a ser deixado de fora de convocações da seleção brasileira quando Fernando Diniz comandava a equipe por causa das suspeitas de envolvimento com manipulação de apostas. Ele voltou a ser chamado quando Dorival Júnior assumiu, uma vez que não havia sido suspenso de jogar na Inglaterra onde corre a investigação.