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Nubank ultrapassa o Itaú e se torna banco mais valioso da América Latina

Por Redação, com g1 28/05/2024 19h07 - Atualizado em 28/05/2024 19h07
Foto: Divulgação/Nubank

O Nubank ultrapassou o Itaú Unibanco em valor de mercado e se tornou o banco mais valioso da América Latina. É o que mostra um levantamento feito por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria, após o fechamento dos mercados nesta terça-feira (28).

Avaliado em R$ 297 bilhões, o Nubank também passou a ser a segunda maior empresa listada na bolsa de valores brasileira, a B3, atrás apenas da Petrobras (R$ 499,7 bilhões) . O Itaú, por sua vez, encerrou o pregão com R$ 288 bilhões em valor de mercado.

Em seu último balanço, o Nubank informou ter apurado lucro líquido de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre, um salto de mais de 160% em relação aos US$ 141,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Na base ajustada, o lucro atingiu US$ 442,7 milhões, um avanço de 143% em relação ao registrado nos primeiros três meses de 2023, e contra estimativa média de analistas de US$ 404,8 milhões, segundo projeções compiladas pela LSEG.

"Nossos resultados para o primeiro trimestre de 2024 mostram como nosso modelo de negócios também é alimentado pela expansão da receita e custo estável por cliente", afirmou o fundador e presidente-executivo do Nubank, David Vélez, em comunicado.

O custo médio mensal de atendimento por cliente ativo ficou estável, em 0,9 dólar, "o que demonstra a forte alavancagem operacional do modelo de negócios", afirmou o banco.

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A carteira de crédito total do Nubank, por sua vez, foi a US$ 19,6 bilhões no período, versus US$ 12,8 bilhões no primeiro trimestre do ano passado, conforme relatório de resultados.

A base de clientes do banco digital no Brasil encerrou o primeiro trimestre em 91,8 milhões, crescimento de 22% em um ano, e em maio a plataforma já acumulava mais de 92 milhões de clientes.

No México e na Colômbia, o Nubank ultrapassou a marca de 7 milhões e 900 mil clientes, respectivamente. Segundo o CEO, as operações nesses novos mercados ainda estão "nas fases iniciais de atingir a lucratividade".

O executivo ressaltou ainda que essas operações "estão apresentando resultados mais acelerados em número de número de clientes, depósitos, receita e participação de mercado no volume de compras com cartão de crédito do que o Brasil em um período de tempo comparável".