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No lugar de Alexandre de Moraes, ministra Cármen Lúcia assume presidência do TSE

Por Redação com Metropoles 03/06/2024 21h09
Cármen Lúcia e Nunes Marques - Foto: Igor Estrela/Metropoles

Com o fim do mandato do ministro Alexandre de Moraes, a ministra Cármen Lúcia tomou posse, nesta segunda-feira, 03, da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela tem como vice-presidente o o ministro Nunes Marques, também empossado nesta segunda-feira.

Cerca de 350 pessoas participaram da cerimônia, na sede do TSE, em Brasília. O ministro Alexandre de Moraes, que exerceu a presidência da Corte por dois anos, abriu a solenidade. 

O presidente Lula, e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD); e da Câmara, Arthur Lira (PP) estiveram presentes na cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, ressaltou que, na primeira vez em que presidiu o TSE, em 2012, Cármen Lúcia “impôs, também em eleições municipais, a Lei da Ficha Limpa”.

Para Gonet, esse foi um passo dado para a “desconstrução de um sistema que se viciara pela imoralidade no trato com a coisa pública de tantos que se apresentavam ao crédito popular”. Lembrou, ainda, que, ao exercer o cargo de vice-presidente do TSE, ela mostrou sua postura de confrontar os abusos de “que ameaçam as altas expectativas de correção do processo de escolha dos representantes populares”, além de mostrar postura combativa às fraudes a cotas femininas no campo eleitoral.

Em seu discurso como presidente do TSE, Cármen Lúcia enfatizou que a mentira não vai prosperar e que vai combater discursos de ódio e mentiras que contaminam e atentam contra a democracia. “A mentira é um desaforo tirânico contra a democracia”, ressaltou. Em outro momento, disse que “a mentira digital multiplicada em extensão planetária não vira verdade”.

Ela garantiu que as Eleições Municipais 2024 serão realizadas com “tranquilidade, segurança e integridade. A mentira continuará a ser combatida”.