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Arroz importado chega a supermercados em até 60 dias, diz Conab

Por CNN Brasil 07/06/2024 14h02
Arroz - Foto: Reprodução

O diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, afirmou que o arroz importado pelo governo federal deve chegar em 45 a 60 dias nos supermercados por pacote de 5 quilos a R$ 20 aos consumidores finais.

“Os arrematantes agora terão cinco dias para dar o sinal para formalização da compra e depois deverão entregar o produto nos armazéns e silos da Conab para distribuição.”

“A partir do momento em que o arroz estiver no armazém da companhia, os supermercados e atacarejos receberão o produto”, disse Pretto, na quinta-feira (6) à tarde, em coletiva de imprensa da Conab sobre o leilão de compra pública de arroz importado e beneficiado.

E acrescentou: “Garantimos que o produto será ao consumidor por R$ 4 o quilo e com os critérios sanitários cumpridos.”

Na manhã da quinta-feira, a Conab adquiriu 263,37 mil toneladas de arroz importado e beneficiado em leilão de compra pública.

A intenção da Conab era comprar 300 mil toneladas do cereal importado ao preço máximo de R$ 5 por quilo, ou seja, 88% do volume ofertado foi negociado.

Os lotes arrematados pela companhia tiveram preço mínimo de R$ 4,9899 por quilo e máximo de R$ 5 por quilo, com média de R$ 4,9982 por quilo. A operação custou R$ 1,316 bilhão.


De acordo com o diretor-presidente da Conab, o arroz terá o preço tabelado e será embalado com a logomarca do governo federal porque haverá recursos para subvenção do valor do produto.

“É necessário que haja a identificação para ele não ser vendido acima de R$ 20 o pacote de 5 kg. Por isso é necessário ter a marca do governo federal porque se trata de um produto subsidiado”, acrescentou.

Pretto descartou a possibilidade de importação de outros produtos agropecuários.

“Não temos expectativa de compra externa de nenhum outro tipo de alimento. Acompanhamos o desenvolvimento da safar agrícola e não vemos necessidade com uma boa safra agrícola. No caso do arroz, realizamos a ação pela necessidade”, apontou Pretto.