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Quase 250 estudantes ficam com aulas suspensas após gavião fazer ninho e atacar alunos, pais e professores de Escola em Maceió

Por Redação com G1 AL 25/08/2024 10h10 - Atualizado em 25/08/2024 11h11
Gavião fez ninho em árvore na porta de uma escola de Maceió - Foto: Reprodução de vídeo TV Gazeta de Alagoas

A Escola Municipal Claudinete Batista, localizada no bairro Trapiche, em Maceió, suspendeu suas atividades na última sexta-feira após um gavião atacar alunos e funcionários. O pássaro havia construído seu ninho em uma árvore na entrada da escola, o que resultou em uma série de incidentes preocupantes.

A área tornou-se o local de ataques frequentes por parte do gavião, que tentava proteger o ninho e avançava contra qualquer pessoa que passasse perto. No total, cerca de 247 crianças e vários funcionários foram afetados, incluindo um funcionário que chegou a ser ferido.

A decisão de suspender as aulas foi tomada pela direção da escola para garantir a segurança de todos. A Prefeitura de Maceió entrou em contato com os órgãos ambientais locais para resolver a situação.

A superintendente de governança da Secretaria Municipal de Educação (Semed), em entrevista à TV Gazeta de Alagoas, afirmou: “A árvore fica na entrada da unidade e, com o gavião atacando pais e membros da comunidade escolar, decidimos suspender as aulas para proteger a todos.”

De acordo com a bióloga e veterinária Ana Cecília Pires, do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), o comportamento agressivo do gavião é uma tentativa de proteger seus filhotes. "Gaviões, como o gavião-carijó, muitas vezes fazem seus ninhos em áreas urbanas e se tornam agressivos quando estão defendendo seus filhotes. A partir do nascimento dos filhotes, a vigilância dos pais aumenta significativamente”, explicou a bióloga, durante entrevista a TV.

Embora a remoção do ninho não seja ideal, Pires ressalta que, dada a situação, a transferência do ninho com os filhotes é a solução mais viável para evitar mais ataques. “Infelizmente, isso significa que os pais terão que ser separados dos filhotes. Isso reduzirá a agressividade dos adultos e permitirá a segurança de todos na escola.”

Assista o vídeo exibido no Jornal AL 1 sobre a situação: