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Brasil goleia a Costa Rica e vai às quartas da Copa do Mundo de Futsal

Por Redação com GE 24/09/2024 13h01
Neguinho, camisa 5, marcou o quarto e quinto gols do Brasil contra a Costa Rica - Foto: Robertus Pudyanto - FIFA/FIFA via Getty Images

Para quem se acostumou a ver um caminhão de gols do Brasil na primeira fase, as quartas de final teve um cenário diferente, mas ainda assim com vitória larga. O time comandado por Marquinhos Xavier venceu a Costa Rica por 5 a 0 nesta terça-feira, pela fase de oitavas de final da Copa do Mundo de Futsal, no Uzbequistão. Marcel, artilheiro do Mundial, Felipe Valério, Leandro Lino e Neguinho - duas vezes - marcaram para o Brasil. A seleção brasileira chega a 32 gols marcados e apenas dois sofridos até aqui na Copa do Mundo de Futsal.

Enquanto se prepara para voltar a quadra no próximo domingo, às 9h30, a seleção brasileira pentacampeã também fica de olho no jogo de quinta-feira, entre Irã e Marrocos, que decide seu adversário às 9h30.

Uma notícia ruim foi a ausência do camisa 10 Pito, eleito recentemente o melhor jogador de futsal do mundo. Ele sentiu o músculo posterior da coxa direita na véspera da partida e não foi nem relacionado, virando dúvida para o restante da competição.

Primeiro tempo

A seleção brasileira praticamente não correu riscos na primeira parcial do jogo, mas ficou aquém do que mostrou na primeira fase, onde teve uma fartura de gols. Dessa vez, a rede adversária balançou apenas duas vezes e o time não mostrou a mesma agressividade a ponto de marcar mais vezes.

Com a Costa Rica sem saber jogar com a bola e apostando apenas em contra-ataques, enquanto o Brasil tentava manter seu jogo de pressão, o primeiro gol da partida saiu aos 4 minutos. Artilheiro da Copa do Mundo, Marcel aproveitou uma cobrança de lateral rápida de Dyego para bater de primeira de canhota. A bola morreu no fundo da rede.

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A Costa Rica quase chegou ao empate no minuto seguinte, em sua única boa chance na parcial. O goleiro Vargas saiu para o ataque e chutou de longe. Cabalceta estava em cima da linha e, na verdade, tirou o gol tocando para fora.

Perto da metade do primeiro tempo, a Costa Rica já saía mais para o jogo, enquanto o Brasil tinha dificuldades para aproveitar a posse de bola de forma efetiva. O técnico Marquinhos Xavier, inclusive, parou a partida para tentar arrumar a seleção. O segundo gol veio logo na volta da partida, mas não pela conversa do treinador brasileiro. Com 11 minutos, o goleiro Vargas engoliu um frango clássico. Felipe Valério chutou de longe após cobrança de escanteio e o goleiro aceitou por debaixo das pernas.

Antes do fim do primeiro tempo, aos 17 minutos, Neguinho puxou contra-ataque sozinho e bateu com perigo pelo lado de fora da rede do gol costarriquenho. Nas estatísticas da parcial, o Brasil chutou nove vezes no gol adversário, enquanto a Costa Rica só conseguiu acertar uma única vez na direção da baliza.

Segundo tempo

A seleção brasileira voltou para o segundo tempo com o costumeiro domínio, mas de novo sem a inspiração para a criação de muitas chances de gol. Marcel, Dyego, Ferrão tentaram ampliar o marcador em chances frustradas nos primeiros três minutos da parcial. Leon, para a Costa Rica, parou no goleiro Willian.

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Eis que, aos 7 minutos da parcial, Leandro Lino pedalou para cima da marcação e cortou para dentro para bater da entrada da área e estufar a rede no terceiro gol do Brasil. Aos 11 minutos, Valério limpou a marcação e chutou para fora rente à trave direita da Costa Rica. Na sequência, o técnico Marquinhos Xavier parou a partida. Aos 15, o quarto gol do Brasil veio com Neguinho. Ele passou pela marcação pelo lado direito e chutou cruzado na gaveta.

A Costa Rica quase diminuiu aos 18 minutos, em chute de Cubillo que o goleiro brasileiro Willian espalmou por cima do gol. Mas a conta foi fechada para o Brasil no último minuto, quando Neguinho marcou de novo. A Costa Rica atacava e a bola subiu após a defesa do Brasil bloquear chute, mas Neguinho aproveitou para, de primeira, chutar de longe para o gol costarriquenho vazio. A bola correu devagar para morrer no fundo do gol.