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Justiça alagoana mantém prisão de assaltantes de empresarial em Maceió

Por Redação 02/10/2024 14h02
Falsos policiais foram presos em Maceió - Foto: Redes Sociais

A Justiça de Alagoas decidiu converter de temporária para preventiva a prisão dos cinco homens envolvidos na tentativa de assalto a um empresarial no bairro do Farol, em Maceió, a decisão foi tomada nesta quarta-feira, 02. A ação criminosa ocorreu na tarde de terça-feira, 1º de outubro, e foi frustrada por uma operação da Polícia Militar.

O delegado João Marcello confirmou a decisão e informou que os suspeitos enfrentarão acusações de organização criminosa, tentativa de roubo qualificado, usurpação de função pública e uso de documentos falsos.

Os criminosos, disfarçados com fardas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tentaram assaltar uma joalheria dentro do prédio empresarial, utilizando um falso mandado de busca e apreensão para simular uma operação policial. A rápida ação da polícia, acionada após monitoramento e denúncias, culminou em uma troca de tiros com o grupo. Um vigilante do edifício foi baleado e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas seu estado de saúde ainda não foi divulgado.

Durante a fuga, um dos assaltantes conseguiu escapar momentaneamente, mas foi capturado pouco depois. Em vídeos que circulam nas redes sociais, o criminoso é visto sendo escoltado sem a farda, usando apenas cueca, após tentar se livrar do disfarce.

De acordo com o delegado, todos os cinco envolvidos são naturais de Alagoas e já têm passagens por crimes como roubo, tráfico, tentativa de homicídio e participação em organizações criminosas. O grupo, segundo a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), teria ligação com a facção criminosa Comando Vermelho e recebido ordens de um integrante da facção localizado no Rio de Janeiro para realizar o assalto.

A ação policial que frustrou o assalto contou com o apoio da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam). O monitoramento realizado pela inteligência da polícia, baseado em uma denúncia anônima, foi fundamental para a interceptação do crime. Segundo a denúncia, o grupo havia encomendado uniformes semelhantes aos da Polícia Militar com a intenção de praticar delitos.