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Polícia Civil investiga se duplo homicídio em Rio Largo está ligado a vítima decapitada em Maceió

Por Redação com agências 08/10/2024 13h01
Veículo da Polícia Civil - Foto: Ascom Polícia Civil

Nesta terça-feira (8), a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) iniciou as investigações sobre o duplo homicídio que ocorreu na cidade de Rio Largo, onde uma criança de três anos também foi atingida no pé e sobreviveu.

De acordo com a delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, o crime pode ter sido um acerto de contas. As vítimas tinham vínculo com um homicídio e decapitação de um homem conhecido como “velho”.

A mulher, identificada como Angelina Joyce de Lima, seria a mandante do crime, enquanto a segunda vítima, Eduardo Ricardo da Silva, seria o executor. As vítimas são de Maceió, moravam no Tabuleiro do Martins, nas proximidades da localidade conhecida como Campo da Cerâmica e Grota Renascença, e, há dois meses, passaram a morar em Rio Largo.


"No dia do crime, o autor dos disparos chegou ao local e disse que agia em cobrança de um suposto homicídio do 'velho'. Em contato com a Delegacia de Homicídios de Maceió, fomos informados que um homem desaparecido teria supostamente sido decapitado no Campo da Cerâmica e vincula a mulher como suposta mandante, tendo em vista que era tida como uma líder de atuação criminosa na comunidade, e vincula Eduardo ao homicídio e decapitação”, explicou a delegada.

Apesar de ser apontada como mandante do crime do “velho”, Angelina Joyce não tinha passagem pela polícia; já Eduardo tinha um mandado de prisão por tráfico e associação ao tráfico de drogas, e era investigado por outros homicídios na região do Tabuleiro do Martins.

“Ele disse que o Eduardo é o responsável pela suposta morte do ‘velho’, mas ainda vamos investigar”, completou.