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Convivendo com o Autismo

Por Centro de Soluções Clínicas – Solution Center 24/03/2016 16h04
O autismo, por não ter um diagnóstico previsível, que demonstre a todos suas características, faz com que muitas crianças sejam vistas como mal educadas, sem limites, agressivas e até maldosas, mas na verdade podem ser casos de autismo, pois ele atinge principalmente a comunicação e a sociabilização de um indivíduo.

As pessoas que tem autismo, especialmente crianças, não sabem iniciar um diálogo ou uma interação com outra pessoa. E não o fazem porque realmente não conseguem, e sofrem por isso. Apesar de serem extremamente inteligentes, elas percebem suas limitações, o preconceito e a rejeição, frutos da desinformação das pessoas.

O isolamento é uma das principais características do autista. Além disso, é comum que ele não tenha relações pessoais íntimas, não abrace, evite contato de olho, resista às mudanças, seja preso a objetos familiares e repita continuamente certas ações. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, de um modo pouco estranho ou pode não conseguir falar - por não poder ou não querer.

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As dificuldades com o cuidado de crianças autistas têm um grande impacto nos pais, que muitas vezes não aceitam o diagnóstico, ignoram, não buscam tratamento específico ou não colaboram. O que acaba sendo um desafio para os profissionais da área de saúde que precisam conduzir e dar direcionamento, além de dar assistência quanto ao sofrimento que experimentam, bem como aquele de seus filhos e de suas famílias.

Desta forma, não só os autistas devem ser acompanhados por especialistas. O diagnóstico e o ritmo do tratamento é muitas vezes desgastante para toda a família. Por isso, os pais podem ser tratados e orientados por um psicólogo, que trabalhará para reduzir a ansiedade e o estresse, bem como orientar esses pais a lidar com as mudanças. Além disso, muitos pais costumam se dedicar excepcionalmente ao filho com autismo, e quando este tem irmãos, pode acabar gerando ciúmes ou sentimento de inferioridade. Você mamãe e você papai, não devem se culpar caso isso esteja acontecendo na sua família, um terapeuta conseguirá sugerir formas para que vocês consigam fazer com que todos se sintam amados.

Em vista disso, o trabalho dos pediatras, neuropediatras e neurologistas são fundamentais para o diagnóstico do autismo. E para o tratamento é importante que seja conduzido por uma equipe multidisciplinar: com psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, que junto aos pais decidirão os meios mais indicados para educação destas crianças, uma vez que é extremamente importante respeitar a individualidade delas.

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Se você tem dúvidas ou deseja maiores informações a respeito do diagnóstico ou tratamento do Autismo, poderá manter contato com o Centro de Soluções Clínicas – Solution Center, de segunda a sexta, das 7h as 19h, pelo telefone (82) 3530.4372.

Fontes: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo
http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/04/o-que-e-autismo.html
http://maesamigas.com.br/meu-filho-autista/